Essa ideologia, que é marxista, que é a ensinada desde sempre nas escolas pelos mesmos professores que apanharam hoje na frente da ALEP, foi, de forma simplesmente competentíssima, ensinada por estes, embora proclamem (desde sempre!) a desvalorização dos seus serviços. Foram super competentes, e o ideal por eles lecionado, hoje se encontra completamente arraigado na sociedade a ponto de fazê-los vítimas da sua própria ideologia.
Vejam só: os professores são humanos e cidadãos; os policiais são humanos e cidadãos; os políticos, são humanos e, por mais sobrenatural que pareça: cidadãos. No entanto, tudo o que se viu, foram professores, policiais e políticos. Cada um representando uma classe, no mais lídimo ideal marxista! Só se viram as classes. Pois, se os professores vissem nos seus alunos e no seu ofício, um ofício de humanos, bem como o ofício de humanos o aprender, e assim tivessem ensinado seus alunos a serem humanos e cidadãos independentemente da classe a que pertençam, hoje, talvez, não tivessem sido as vítimas da ideologia que pregaram. Os professores, e quem a eles se aliaram ou solidarizaram, não viram nada além da luta de uma classe contra a classe dos políticos. Os policiais, por sua vez, não ouviram nada e nada puderam fazer além de cumprir as ordens de quem a sua classe representa. Os políticos, representaram com a mais lídima excelência a classe a que pertencem.
Não se viu, hoje, nenhum ser humano em nenhum lado da ALEP. Pois, se em vez de se lecionar no Brasil uma divisão de castas e classes em eterno conflito, no mais fiel ideal marxista; se não tivessem ensinado o brasileiro a ver nada além da oposição entre trabalho e poderes, e que tudo são ditaduras; quem sabe os cidadãos que se encontravam hoje naquela praça, teriam-se visto como pessoas e se tratado como seres humanos. Talvez, quem sabe, se não nos tivessem ensinado tão mal, sequer seria necessária algum tipo de manifestação.