quarta-feira, 18 de março de 2015

Liberdade

Em que pese que o homem cada vez menos queira ver a terceirização do que é público, ao se assumir como um tutelado pelo Estado, seja pelo regime político, seja o de direito, ele acabou por terceirizar o que seria mais peculiar a sua existência como ser humano: a sua relação com o seu próximo.

O homem em sociedade, terceirizou ao Estado o seu dever para com cuidado do seu semelhante. Iludiu-se ao imaginar que delegou ao Estado a sua segurança, pois o que fez foi abdicar ao seu direito de se defender. Terceirizou tanto sua segurança, que se indispôs ao direito de andar armado. E quando o Estado falha na sua defesa, contrata um terceiro (agora quarto) para que o proteja.

O Estado é a sedimentação da imbecilidade coletiva.